PISCICULTURA PROFESIONAL

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miércoles, 3 de junio de 2020

BUSCO MAYORISTAS, REPRESENTANTES Y REVENDEDORES "CARNE DE PAICHE"

COMERCIO CARNE DE PESCADO - TRINIDAD - BENI - BOLIVIA

Colegas.

Ya esta a su alcance, carne de paiche por mayor y por menor, semi industrializada.
contactos; Dr. Marcos Venicius M. de Queiroz cel. 71128020
TRINIDAD - BENI - BOLIVIA





jueves, 14 de julio de 2016

Porque Algunos Peces de Agua Dulce Saben a Barro?

PISCICULTURA BOLIVIANA

Entenda porque alguns peixes de água doce exalam ou têm gosto de barro

Percebemos isso no peixe, o cheiro ou gosto de barro através da via olfativa e paladar ao mesmo tempo, assim temos a sensação do gosto de barro mesmo sem nunca termos realmente provado. Alguns peixes apresentam essa característica com mais veemência, casos das carpas e curimbas, porém, traíras, tilápias e peixes redondos como o pacu e o tambaqui, também podem apresentar.
Essa reação é a mesma que nos faz perceber o cheiro de terra molhada quando chove. A causa é a concentração elevada na carne do peixe de certos compostos produzidos por micro organismos (bactérias) presentes na água e no solo do lago ou rio.
O meio aquático é povoado de micro organismos denominados cianobactérias que junto com microalgas produzem oxigênio da água – fundamental para os peixes – porém alguns produzem compostos que resultam em gosto e odor desagradável e ao se reproduzirem de forma descontrolada resultam neste problema. Os dois principais compostos que causam isto são a Geosmina e o Metil-isobornel conhecido como MIB e pela afinidade por gorduras, vão se concentrar no tecido adiposo ou áreas com maior teor de gordura do peixe.
Esta concentração varia muito de acordo com a espécie do peixe, idade, sexo, época reprodutiva, tipo e quantidade de alimento ingerido. Quanto mais gordo for o peixe, maior a chance dele apresentar gosto de barro, se ele estiver crescendo em um ambiente onde existam estes micro organismos que produzem Geosmina e MIB.
Nosso sentido olfativo pode detectar estes em quantidades pequenas presentes na água e, como é normal algumas pessoas são mais apuradas neste aspecto que outras. No paladar é a mesma coisa, o que faz algumas pessoas perceberem e outras passarem em branco.
Algumas pessoas consideram que peixe de água doce ou proveniente de piscicultura tem gosto de barro, mas simplificar desta forma não é correto, pois isto depende da qualidade da água, se for de boa qualidade não ocorrerá. Falando especificamente sobre piscicultura não é o sistema que causa o gosto e sim o manejo inadequado da produção.
Sobre água parada pode-se considerar que neste local existe probabilidade maior dos microorganismos crescerem mais rápido e se tiver produtores dos compostos – for manejada inadequadamente há chance de ocorrência de gosto de barro nos peixes.
Outras pessoas pensam que o gosto é pelo peixe viver no fundo e se alimentar de barro, o que não é verdade. O mesmo adquire a Geosmina e o MIB pelas brânquias, e não pela comida. O problema está na água e não no fundo do viveiro.
Peixes de Criatórios Também Podem Apresentar o Mesmo Odor
Se influenciados por essa falsa ideia de “que o gosto vem do fundo do lago”, as pessoas podem assimilar que o peixes criados em tanques rede, não vão apresentar este problema, porém há casos de peixes criados nesses ambientes que exalam forte cheiro e gosto característico.
Comparando o peixe extraído da natureza e o de criação, surgem afirmações de que a ração poderia originar estes odores e gostos, essa é outra afirmação incorreta pois possuem gostos diferentes pela dieta e estilo de vida.
O ambiente natural proporciona diversidade na alimentação que varia conforme a época do ano, com o peixe sempre se movimentando bastante. Na piscicultura são condicionados a se alimentar nas mesmas horas e nos mesmos locais, onde se movimentam menos, resultando em texturas diferenciadas. A qualidade da ração influencia no gosto e nesta textura também, mas sendo balanceada e de boa qualidade, nunca irá transferir este gosto para a carne do peixe.
Outra afirmação incorreta é de que o limo que recobre alguns peixes seria o responsável pelo gosto desagradável. O muco tem composição variada incluindo microorganismos (bactérias, microalgas e fungos) com a função de proteger o peixe. Sozinho não é responsável pelo gosto, se assim o fosse, bastaria lavar bem o peixe e o problema estaria sanado. A cor da água  também não é um indicativo de que os peixes vão ter este problema.
Dicas Para Eliminar o Sabor de Barro do Peixe
  1. O leite tem a função de depurar, atraindo para si os compostos Geosmina e MIB, assim, a gordura do leite pode ajudar nesta troca. Basta colocar os filés (se forem o caso) por pelo menos 30 minutos de molho no leite  e em seguida preparar o peixe a sua preferência.
  2. Limão e o vinagre por apresentar PH muito ácido, isto pode destruir os compostos.
  3. A cachaça  reage e mascara o gosto do peixe, além de amaciar a carne.
  4. Outra opção é a defumação pois o processo elimina gordura e junto os compostos causadores, além de mascarar pelo cheiro e gosto.
  5. A remoção do nervo (fio lateral do peixe) que na verdade é retirar a carne mais escura “músculo vermelho” que contém mais gordura comparada a carne branca, assim contribui para diminuir a ocorrência deste gosto.
Sebrae/Embrapa – Por: Alexandre Mathiensen e Moises Quadros

jueves, 19 de julio de 2012

Como Fracasar en la Piscicultura...

NO OCULPE PROFESIONALES O
 INSUMOS SIN GARANTIAS
"NO DEJE QUE PRACTIQUEN CON TU PLATA"

Por; Dr. Marcos Venicius Monteiro de Queiroz
CONSULTORA ACQUAMASTER

Caros Piscicultores. Alerta roja

La presente nota está dirigida a comentarios que me llegan a diario en busca de orientaciones técnicas y relatos de experiencias vividas, muchos de ellos se caracterizan por perdidas económicas expresivas, la origen de estos problemas hacen referencia a malas prácticas de manejo piscícola, orientaciones técnicas deficientes (infraestructuras, insumos, semovientes, servicios, planificaciones, operaciones, entre otros), malas prácticas de profesionales sin experiencia o que actúan de mala fe.

Cada día se hace más común encontrar con productores piscícolas que enfrentan problemas en la compra de insumos para ellos dividiremos por etapa;

1º etapa.- construcción de infraestructuras (estanques). Contando que el productor requiera seguimiento técnico profesional para implementar su base piscícola.

Problemas; suelo permeable, dimensiones (poca profundidad, ausencia de drenaje, taludes con elevada inclinación, encadenado de taludes sin compactación, presencia de palustres, ausencia de pendiente, poca funcionalidad.

2º etapa.- adquisición de alevinos. Según orientación técnica profesional.

Problemas; baja resistencia, elevada mortandad post transporte, practica de (YAPA -% de alevinos para cubrir mortandad) excluyendo la responsabilidad del proveedor, especies desfavorables al medio, reducidas tasas de calidad genética de los animales, crecimiento reducido, poco conocimiento del productor al adquirir alevinos (ej. compra de tambaqui y entregan tambacu).

3º etapa.- adquisición de insumos. Según orientación técnica profesional.

Problemas; indicación de raciones sin especificaciones técnicas, alimentos en fases inadecuadas y de procedencia dudosa, indicación de raciones milagrosas, desbalaciamento nutritivo, almento de peso por acumulo de grasas intravisceral, perdida de plata por elevado contenido graso intravisceral acumulado (grasa no se vende).

4º etapa.- asistencia técnica.

Problemas; profesionales ficticios, empíricos o sin experiencia ofrecen servicios especializados, baja capacidad de realizar control de calidad de agua y interpretación técnica, baja capacidad de proveer, transportar, catalogar, seleccionar genéticamente alevinos para uso comercial,  oferta de asistencia técnica o capacitaciones transfiriendo informaciones inadecuadas y fomentando malas prácticas de manejo piscícola, profesionales free lance (ocasionales) o profesionales de internet son usualmente neófitos (aun no conocen técnicamente las practicas científicas en acuicultura) y aprovechan las oportunidades generalmente ofrecen ilusiones a un día y al otro están fuera del mercado, por ahorrar plata los productores contratan servicios de supuestos profesionales y finalizan empleando malas prácticas de manejo.

Consecuencias observadas; pérdida de tiempo, capital, frustración,  abandono de la actividad, propagando negativa a la actividad piscícola.

Muchos de estos empresarios piscícolas tienden a realizar una doble inversión mínimamente en impermeabilización de suelos o rediseño de infraestructuras, adquisición de alevinos arriba del necesario, acondicionamiento del agua permanente, perdidas de peces por intoxicación alimentar (aflatoxinas, bolores, micotoxinas, hongos, etc…), cambio de asesor técnico permanente, extracción de productos de calidad inferior. (El barato sale muy caro….)
Como reconocer un falso profesional

Muchas veces ocurre que, por desconocimiento, comodidad o por buscar una "economía", se cae en las manos de los falsos profesionales, los cuales sin ninguna preparación adecuada orientan, recomiendan, enseñan, venden, ofrecen, siembran, etc… una serie de promesas que nunca serán cumplidas.

Existen una serie de parámetros que nos pueden orientar respecto a reconocer a estos personajes que practican el ejercicio ilegal de la profesión, estafan a la gente y dañan a nuestra economía.


A continuación, detallamos algunos conceptos que ustedes deben conocer:

1.  Claridad e identificación del servicio o bien transable:

Ej. Venta de alevinos (procedencia, precio, garantías, especificaciones, certificaciones, experiencia del vendedor, condiciones de sanidad, identificación de los profesionales del área, otras opciones, idoneidad de la empresa).

2.  Transparencia en la atención y entrega de información.

Ej. Venta de alevinos (calidad de la oferta, cumplimento de plazos y condiciones, detalle de pros y contras, informe técnico profesional de características zoosanitarias, genéticas y biológicas del plantel, capacidad de explicación a objeciones)

3.  Claridad en las recomendaciones y garantías.

Ej. Venta de alevinos (cuidados, condiciones previas, riesgos y como minimízalos, oferta de garantías reales, observar conocimiento profesional y buscar referencias del proveedor)

4.   Precios bajos en relación al sector

Muchas veces buscando la economía, la gente acude a consultas o personas que, en lugares físicos o a domicilio, atienden "gratis" o más barato con relación al sector; un poco basándose en ese viejo dicho de campo de "a caballo regalado no se le mira el diente" , en el sentido que confían en esa persona, y como es barata o "gratuita", el cliente no indagará mucho en preguntar o averiguar respecto a si es o no profesional experimentado la persona que atiende allí.

Estos personajes juegan con la buena fe de la gente apareciendo como hacedores de una "buena obra", por lo tanto, nadie va a dudar de su profesionalismo; hacen consultas ultra rápidas, en que prácticamente no se busca informaciones por menores, y juegan colocando productos a cambio de sus servicios. En general, responden a frases tales como: "le vamos a cobrar solo el producto", “ me cancela primero y después de los entrego”, “soluciono todos problemas”, etc…

Por el desconocimiento que tienen, raramente mencionaran la posibilidad de tomar algún examen o requerir interconsulta con especialista profesional y siniestra cualquier insumo y/o acción con tal de cobrar al dueño ese tratamiento; a la larga, los clientes de estos profesionales se van dando cuento de las fallas , prejuicios y desde el punto de vista económico, finalmente la persona puede gastar más por llevarlo a alguien que no está preparado para atender sus necesidades.

Cómo saber cuándo te está mintiendo

Detectar mentiras

Las siguientes técnicas para detectar si alguien está mintiendo son de uso frecuente por parte de la policí­a y los expertos de la seguridad. Este conocimiento es también útil para los encargados, patrones, y para que cualquier persona las utilice en situaciones diarias donde decir la verdad es necesario para evitar que seas una ví­ctima de fraude y de otros engaños.

Advertencia: La ignorancia es, a veces, dicha; después de tener este conocimiento, puedes molestarte cuando sepas que alguien te está mintiendo.

Signos de engaño

* La expresión fí­sica será limitada y rí­gida, con pocos movimientos del brazo y de la mano. El movimiento de la mano, del brazo y de la pierna irá hacia su propio cuerpo, ya que el mentiroso “quiere” menos espacio.

* La persona que te miente evitará el contacto visual.

* Se tocará la cara, el cuello y la boca. Se arriscará la nariz o detrás de su oreja. Probablemente no se tocará el pecho con la mano abierta.

Gestos emocionales y contradicción

* La sincronización y duración de los gestos emocionales están fuera de lugar. Las muestras de emoción se retrasan, duran más de lo que normalmente harí­an, y después paran repentinamente.

* Los gestos emocionales no coinciden con las palabras. Por ejemplo: Cuando alguien te dice “¡Te quiero!” al recibir un regalo, y sonrí­e después de hacer esta declaración, y no al mismo tiempo de hacerla.

* Los gestos no coinciden con la expresión verbal, como decir “te quiero” mientras se frunce el ceño.

* Las expresiones se limitan a movimientos de la boca cuando alguien está fingiendo emociones (como estar feliz, sorprendido, triste, con temor,) en vez de con la cara entera. Por ejemplo; cuando sonrí­e alguien naturalmente su cara entera está implicada: el movimiento de la mandí­bula, los ojos y la frente empujan a la mejilla hacia abajo, etc.

Interacciones y reacciones

* La persona culpable está a la defensiva. Una persona inocente estará más a menudo a la ofensiva.

* El mentiroso dirigirá movimientos incómodos a su interrogador-acusador y puede volver su cabeza o cuerpo.

* El mentiroso puede colocar inconscientemente objetos (libro, taza de café, etc.) entre él y tú.

Contexto y contenido verbal

* El mentiroso utilizará tus palabras para responder a una pregunta. Cuando se le pregunta, “¿Te has comido la última galleta?” Las respuesta del mentiroso será, “no, no me he comido la última galleta.”

* Los mentirosos evitan a veces “mentir” no haciendo declaraciones directas. Retuercen respuestas en vez de negar algo directamente.

* La persona culpable puede hablar más de lo necesario, agregando detalles innecesarios para convencerte… no están cómodos con los silencios y pausas en la conversación.

* El mentiroso puede no usar pronombres y hablar en un tono monótono. Cuando se hace una declaración veraz el pronombre se acentúa tanto o más que el resto de las palabras en una declaración.

* Las palabras se pueden mutilar y hablar suavemente, y la sintaxis y la gramática pueden complicarse. En otro las palabras, sus oraciones serán mas complicadas que acentuadas probablemente.

Otros signos de mentira:

* Si crees que alguien está mintiendo, cambia de tema rápidamente. Un mentiroso te seguirá y pasará a estar más relajado. El culpable desea el tema cambiante; una persona inocente puede confundirse por el cambio repentino de tema y deseará volver de nuevo al tema anterior.

* El culpable usará el humor o el sarcasmo para evitar un tema.

Notas finales:

Obviamente, porque alguien exhiba una o más de estas muestras no le hace mentiroso. Los comportamientos antedichos se deben comparar a un comportamiento (normal) de las personas siempre que sea posible.

Esperamos que estos consejos les sean de ayuda, los ocupen y difundan y , si han sido engañados por alguno de estos personajes, cuénteles a sus vecinos, amigos, familiares; den a conocer su caso y denúncienlos.


viernes, 25 de mayo de 2012

PACU - TAMBAQUI - TAMBACÚ

COMO DIFERENCIAR
PACU, TAMBAQUI Y TAMBACÚ
Por; Dr. Marcos venicius Monteiro de Queiroz
Consultora Acquamaster Bolivia

Diferencia entre Tambaqui, pacú y Tambacu

La principal diferencia y que siempre causa duda es entre el Tambaqui y Tambacu.
El Tambacu es más abundante en todos los caladeros. Es un híbrido resultante del cruce de peces Tambaqui femenino y el masculino del pacú.



Cruce entre las razas

Por ser un híbrido, el Tambacu no reproduce naturalmente en cautiverio y su engorde se debe realizar sólo en cautiverio. Una de las características que distingue a estas dos especies es el formato del cuerpo y el espesor de sus escalas, debido a que el Tambaqui tiene mucho más gruesas y mayores, tiene el cuerpo áspero y facial de manejar. Ya el Tambacu tiene escamas menores, el cuerpo más suave y resbaladizo.

¿Tambaqui o Tambacu? 

El Tambaqui no es una especie de pez muy común en climas templados, porque es un pez de agua caliente y muere muy fácil con caídas repentinas de la temperatura.

Pacu




Pescado muy fuerte y con gran resistencia. Asegura buena pelea en la punta de la línea de cualquier pescador, pero es muy complicado y no es tan fácil caer en el gancho. Su carne es muy apreciada por su sabor y textura.



Su color varía de verde y cuello negro para el marrón y negro. Otra diferencia entre los Pacuses y tambacus es la membrana alrededor de la agalla es una membrana gelatinosa y espesa para proteger la entrada de agua a las branquias. El macho se utiliza en la fertilización de los huevos de la hembra de tambaqui  que es otra especie de gran importancia en nuestros caladeros.

Tambaqui


Pescado Activo durante todo el año, tiene una alta resistencia al frío y se come todo lo que ve por delante.

Pescado muy bueno para anzuelo, se engancha fácilmente. Raramente se encuentran ejemplares grandes, pero hay ejemplares más de 15 kg la coloración del tambaqui oscila entre gris y plateado y amarillo o gris con el vientre amarillo o amarillento del cuerpo y el vientre rojizo de aletas inferior.

Tambacu


El formato de su cuerpo es mucho más redondo que el pacú y mucho más grande que el Tambaqui. Tiene el lomo amplio y es un pez fuerte, pero con menos resistencia que el Pacú. Su coloración es algo que confunde cada vez más a los pescadores, porque dependiendo de cada región o tipo de agua, los peces sigue una tonalidad diferente.



Tenemos los Tambacus negros, marrones, dorado, ceniza, vientos huracanados, gris con la cola y las aletas negras. El Tambacu es rustico bien a bajas temperaturas, el metabolismo disminuye con el frío, pero no detener la alimentación, sólo lo hace con menos frecuencia.



lunes, 21 de mayo de 2012

COMO INICIAR UNA PISCICULTURA


PLANIFICACION DE UN
PROYECTO PISCICOLA

Por; Dr. Marcos Venicius Monteiro de Queiroz
CONSULTOR ACQUAMASTER

Reseña histórica.
En Bolivia la acuicultura se encuentra en una etapa primaria de desarrollo. No obstante, en los últimos años se han generado sinergias entre el Estado y el sector privado que apuntan, debido a la potencialidad de sus recursos naturales, al desarrollo sustentable de la actividad.
Actualmente el país cuenta con una Política Nacional, su Estrategia y un Plan Nacional de Desarrollo que permitirán impulsar y ordenar al sector. Dichos instrumentos posibilitarán mejorar el aprovechamiento y manejo de los recursos acuícolas y pesqueros, ya que los mismos apuntan a la producción alimentos, generación de empleo, brindar beneficios económicos, así como mantener la productividad biológica de un sistema determinado.
La acuicultura para su desarrollo precisa de la intervención de varias disciplinas, esta condición la convierte en un sector al cual convergen un sinnúmero de actividades, presentándola como un polo generador de desarrollo en las regiones que se implanta.

Referencias Técnicas
1.    Clasificaciones de la acuicultura
Según el Medio en donde se instalen los cultivos:

Aguas interiores o continentales. Se desarrolla en cuerpos de agua interiores (ríos, lagos, embalses) y en cuerpos de agua artificiales (estanques, atajados, piletas, etc.).

Acuicultura comercial. Puede diferenciarse en, pequeña, mediana empresa o industrial. Es aquella que realiza un manejo productivo del cultivo partiendo de una inversión inicial. De la magnitud de esta última, dependerá la escala productiva del emprendimiento.

Acuicultura de recursos limitados. Hace referencia a la práctica de la acuicultura definida en la actualidad como la unidad de producción en pequeña escala auto gestionada, con el fin de comercialización propia o en sociedad con otras unidades de índole similar. La escala de producción es baja y el manejo es simple.
Según el Manejo del Proceso Productivo:
Acuicultura extensiva. Este tipo de cultivo se basa en alcanzar una producción donde el manejo del medio acuático y de los peces sea mínimo. Su característica más relevante es el no aporte de alimento suplementario, por lo que los animales para su crecimiento dependen en un 100 % de la productividad que alcance el medio. Esta modalidad requiere trabajar a muy bajas densidades de siembra. La producción puede alcanzar hasta los 500 kg/Há/año.

Acuicultura semi-intensiva. Esta modalidad, si bien permite alcanzar un rendimiento mayor que en el caso anterior, requiere desde su inicio más inversión tanto para el manejo de los peces como del medio acuático. Se trata de incrementar la productividad del medio enriqueciendo la calidad del agua a partir de la utilización de fertilizantes orgánicos o inorgánicos, y aportando alimento balanceado a los peces. En este caso la densidad de siembra puede ser más alta, permitiendo un aumento de la producción, la que puede alcanzar hasta 20 ton/Há/año. Cabe destacar que esta escala de cultivo requiere mayor asistencia técnica y control durante todo el proceso a fin de asegurar el éxito del cultivo.
Acuicultura intensiva. Con este sistema se alcanza la mayor producción por unidad de área. reporta producciones de hasta 200 ton/Há/año. Los animales se alimentan con raciones balanceadas dependiendo en un 100% del aporte externo. Se manejan y controlan permanentemente las variables ambientales, como ser, oxígeno disuelto en el agua, temperatura, pH, entre otras. Esta modalidad de cultivo es tecnificada, exige mayores inversiones y asistencia técnica.

2.    Primeros pasos para la realización de un emprendimiento de acuicultura

Los primeros pasos para la realización de un emprendimiento acuícola requieren de la definición de un objetivo preciso. Para esto ha de tenerse en cuenta la viabilidad de las especies a cultivar (incluyendo aspectos biológicos, ambientales, sanitarios y económicos), la posibilidad de mercado para lo producido, la infraestructura necesaria, y particularmente la normativa vigente en relación a la regulación de la actividad respecto a la localización del emprendimiento, elección de la especie, etc.
1. Primeros pasos para la realización de un emprendimiento acuícola

idea del proyecto - viabilidad de la especie, identificacion de mercado, legislación vigente, necesidad de infraestructuras - definición de objetivos.
Como segundo paso se ha de planificar el proyecto (esto involucra la estimación de la inversión inicial, costos operativos y análisis de la rentabilidad. Es fundamental el armado de un cronograma de trabajo, con una identificación de etapas a cumplir. Una vez cumplidos los pasos precedentes se estará en condiciones de ejecutar el proyecto.
El proceso de producción acuícola está determinado por la interacción de cinco factores que pueden ser manipulados en función del objetivo y la escala.

Estos factores son el medio ambiente, las instalaciones, la disponibilidad de insumos, las especies de cultivo y la habilidad de los productores de balancear estos componentes en un proyecto rentable.
2. Planificación del proyecto



2.1. Elementos necesarios para el éxito del emprendimiento

De acuerdo a las consideraciones expuestas anteriormente, el productor ha de tener en cuenta la infraestructura necesaria, el lugar donde se pretende llevar a cabo la actividad (idealmente insertada en áreas con aptitud acuícola preestablecidas para la especie objeto de producción), no perdiendo de vista los requisitos de las especies seleccionadas para cultivar.
Los principales elementos para la localización apropiada de los cultivos son:

La fuente de agua. La cantidad y calidad del agua son factores limitantes para el éxito del emprendimiento, esto implica el disponer de fuentes de agua cercanas, superficiales o profundas, de las que previamente se deberán conocer las características físico-químicas, origen y disponibilidad.

Es necesario que la fuente de agua esté libre de pesticidas y tóxicos. El agua de pozo es adecuada para acuicultura por mantener características estables, aunque deberá ser oxigenada previo al ingreso al sistema de cultivo. Puede utilizarse agua de abastecimiento superficial tomada de cursos naturales (ríos, arroyos, cañadas, reservorios, etc.) colocando filtros que minimicen la entrada de organismos no amigables con el cultivo. Una ventaja de este suministro es que puede ingresar al sistema por gravedad, disminuyendo los costos de operación (perforación y/o bombeo). Es deseable contar con con antecedentes históricos de disponibilidad de agua de la cuenca o región.

Características del suelo. Previo a la construcción de estanques es conveniente conocer la composición del suelo y grado de permeabilidad del terreno (porcentaje de arcilla) ya que se pueden presentar diferencias dentro del mismo predio. Suelos arcillosos son mejores para la retención del agua, el porcentaje adecuado está entre un 30% y 40% de arcilla. En el caso de no poseer las características apropiadas deberán adoptarse medidas para mitigar la merma de agua, como contar con una fuente de agua permanente para reponer la pérdida por filtración, compactar el piso del estanque con una capa de arcilla, cubrir el fondo del mismo con polietileno de alta densidad, etc.

La topografía del terreno es importante, si es uniforme es posible construir estanques semi-excavados, de menor costo de construcción. Si presenta irregularidades, se podrán construir estanques tipo embalsado, en cadena, en terrazas, etc.
Aspectos biológicos del ambiente de cultivo. Observar la productividad natural del ecosistema, los posibles depredadores y/o competidores, posibles parásitos, etc., y si su presencia puede afectar al cultivo

Actividad de los predios vecinos. Es importante conocer la actividad de los predios vecinos e informarles acerca de la labor que se está realizando. De esta manera se podrá minimizar o evitar el ingreso de posibles contaminantes o de nutrientes en los cuerpos de agua donde se realizan los cultivos, así como si la fuente de agua se comparte o transcurre por predios ajenos al emprendimiento.

Disponibilidad de la especie a cultivar. En el caso de no trabajar a ciclo completo, el sistema de producción será dependiente del abastecimiento de semilla o juveniles. Para ello se necesitará contar con información de proveedores nacionales o extranjeros, períodos de venta y costos.

Análisis de mercado y planificación del negocio. Previo a la planificación del emprendimiento se deberá contar con información sobre posibles mercados en los que el producto pueda ingresar, así como precios de colocación y formas de presentación. Esta información permitirá estudiar en profundidad aspectos tales como inversión inicial, riesgos, punto de equilibrio y rentabilidad.

Accesos y seguridad del sitio de cultivo. Es deseable contar con camino que permita un fácil acceso al lugar de cultivo, así como el desplazamiento interno dentro del emprendimiento. Deben preverse áreas separadas y ubicadas de manera tal que se minimice el riesgo de contaminación química y/o biológica entre las diferentes instalaciones. Es recomendable la instalación de sistemas de desinfección para los vehículos y pies en los accesos al emprendimiento.

Insumos. El rápido acceso a los insumos facilita la labor del productor. Deberá conocer la disponibilidad a nivel nacional o el requerimiento de importación de maquinaria, productos o insumos.

2.2. Elementos que contribuyen para la definición de la especie

Deberá tener en cuenta los factores biológicos, ambientales y socioeconómicos considerando los recursos, las oportunidades y las necesidades locales. Por consiguiente el productor al llevar a cabo la selección de una o varias especies para cultivo tendrá que analizar los siguientes aspectos:

Mercado. Para la fácil comercialización del producto es deseable que cuente con antecedentes de mercado. En caso contrario demandará un proceso de inserción que implicará mayor costo y tiempo.

Bajos costos de producción. Los costos de alimentación deben acompañar la rentabilidad del cultivo, es conveniente que las especies a cultivar posean altas tasas de conversión alimenticia y un rápido crecimiento. Las especies de bajo nivel trófico (herbívoras y omnívoras), serían aconsejables en este sentido.
Fácil de criar. Se recomienda contar con especies fáciles de reproducir en cautiverio, que presenten alta tasa de fecundidad y sobrevivencia así como baja agresividad inter-específica y aceptabilidad de alimento artificial.
Autóctona. Es recomendable el cultivo de especies autóctonas ya que se conocen las tolerancias ambientales y se puede disponer de semilla y de reproductores en la naturaleza en caso de ser necesario.
Conocimientos de la tecnología de producción. Ello minimiza tiempo y riesgos en el proceso productivo y facilita el manejo.

Disponibilidad de semillas. Para trabajar con especies autóctonas y exóticas se deberá tener información de los lugares de producción (proveedores), costos y disponibilidad durante el año.

Tolerancia a condiciones ambientales. Es deseable que las especies cultivadas sean capaces de sobrevivir y crecer con las variaciones térmicas del país.


PANORAMA DA AQUICULTURA - REVISTA TECNICA BRASILEIRA

Autor; Ing. Jomar Carvalho

O Perfil da Revista Panorama da AQÜICULTURA

A Revista Panorama da AQÜICULTURA é uma publicação bimestral voltada exclusivamente para quem se dedica aos cultivos aquáticos. Nela estão os mais recentes resultados das pesquisas, informações sobre manejo, legislação, prestadores de serviços, calendário de cursos e eventos nacionais e internacionais, análises e tendências do mercado consumidor, lançamento de produtos, projetos em andamento, orientações práticas, além da experiência e da opinião dos principais especialistas do setor.  O site da Revista Panorama da AQÜICULTURA (www.panoramadaaquicultura.com.br), agrega à revista impressa outros serviços e facilidades que a internet oferece. Nele está disponível para os assinantes um grande conteúdo editorial composto por todas as edições publicadas nos seus 18 anos e as informações relevantes sobre os fornecedores de suprimentos e serviços para a aqüicultura.

Credibilidade & Qualis B
Líder absoluta em seu segmento, a Revista Panorama da AQÜICULTURA democratizou a informação técnica em todo o país, graças às suas parcerias com as principais empresas anunciantes. Ao acompanhar as tendências da atividade firmou-se como o veículo mais completo, tornando-se uma referência obrigatória no setor. Há 20 anos a Panorama da Aqüicultura se mantém ao lado do aqüicultor que busca informações essenciais para o desenvolvimento e profissionalização do seu negócio. Mesmo não sendo uma publicação científica, a credibilidade conquistada ao longo desses anos faz com que a Panorama da AQÜICULTURA seja inúmeras vezes citada como referência nos trabalhos técnico-científicos, tendo sido agraciada com a classificação “Qualis B” da CAPES para a área de zootecnia e recursos pesqueiros. Esse fato se tornou possível porque a revista se mantém no firme propósito de promover a aqüicultura em nosso país de forma séria e responsável.
Tiragem e Distribuição
Periodicidade: Bimestral
Tiragem: 4.000 exemplares
Circulação: Nacional e Internacional
Impressão: 4 cores, off-set
Capa: papel couchê 150 gramas
Miolo: papel couchê 90 gramas
Formato: 21 x 28 cm
Sua tiragem padrão é de 4.000 exemplares por edição. Evetualmente a tiragem chega a 5000 exemplares ou mais, para que seja distribuída também como cortesia aos participantes dos principais eventos do setor.
A Revista Panorama da AQÜICULTURA não é vendida em bancas. Sua distribuição para os assinantes é bimestral e feita através dos Correios. Circula no Brasil e no exterior, atingindo mercados dirigidos, empresários, prestadores de serviços, fornecedores de produtos, estudantes, especialistas, técnicos, faculdades, bibliotecas, órgãos gestores e todos os atuantes em áreas de interesse comum. Isso faz da Revista Panorama da AQÜICULTURA o melhor veículo direcionado para quem quer oferecer produtos ou serviços. As empresas anunciantes têm retorno garantido e são favorecidas com bons negócios, pois nossos leitores são seus consumidores em potencial.
Español.
El perfil de la revista Panorama de acuicultura
La revista acuicultura Panorama es que una publicación bimestral dirigida exclusivamente a quien está dedicada a los cultivos acuáticos. Aquí están los últimos resultados de investigación, información sobre la gestión, legislación, proveedores de servicios, calendario de cursos y eventos nacionales e internacionales, las tendencias del mercado consumidor y análisis, lanzamiento de productos, proyectos en curso, directrices prácticas, además de experiencia y opinión de expertos de la industria.  El sitio de la revista Panorama de acuicultura (www.panoramadaaquicultura.com.br), agrega la revista impresión otros servicios e instalaciones que ofrece internet. Está disponible para los suscriptores de un gran contenido editorial consiste en todas las ediciones publicadas en sus 18 años y la información pertinente sobre los proveedores de suministros y servicios para la acuicultura.
Credibilidad & Qualis B
Líder absoluto en su segmento, la revista Panorama de acuicultura democratizar la información técnica en todo el país, gracias a sus alianzas con los principales anunciantes de empresas. Realizar el seguimiento de las tendencias de la actividad estableció como el vehículo más amplio, convirtiéndose en una referencia obligada en la industria. Hay 20 años el Panorama de la acuicultura es todavía junto a los aqüicultor que buscan información esencial para el desarrollo y la profesionalidad de su negocio. Aunque no es una publicación científica, la credibilidad ganó sobre esas causas de años que el Panorama de la acuicultura es a menudo citado como una referencia en la obra científica y técnica, haber obtenido la calificación "B Qualis" de capas para el área de los recursos de la ciencia y de la pesca. Este hecho fue posible porque la revista está en la firme determinación de promover la acuicultura en nuestro país serio y responsable.
Distribución
Su circulación es de 4.000 ejemplares por edición estándar. Finalmente un runability alcanza 5000 copias o más, por lo que también se distribuye como una cortesía a los participantes de los eventos más importantes de la industria.  La revista Panorama de acuicultura no se vende en los quioscos. Su distribución a los suscriptores se realiza a través de servicios postales bi y. Circula en Brasil y en el extranjero, llegando a diferentes mercados, empresarios, proveedores de servicios, proveedores de productos, estudiantes, expertos, técnicos, colegios, bibliotecas, órganos y todos los administradores activos en áreas de interés común. Esto hace que la revista Panorama de acuicultura el mejor vehículo para aquellos que quieran ofrecer productos o servicios. Las empresas tienen anunciantes y garantiza retorno son favorecidas con buen negocio, porque nuestros lectores son sus potenciales consumidores.
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"Panorama da AQÜICULTURA Magazine" is the foremost sector-oriented publication in Brazil. Our bi-monthly magazine covers all the topics of the industry covering production, technical and research issues of the aquaculture industry. For the past 20 years "Panorama da AQÜICULTURA Magazine" has focused primarily on Brazilian aquaculture industry providing information to its development, as well as covering related issues abroad.
The magazine reaches directly 4.000 people involved in strategic posts in the aquaculture industry. In its pages, you will find the opinion and knowledge of some of the leading professionals in Brazil and worldwide. "Panorama da AQÜICULTURA Magazine" is read by fish, shrimp, frog and mollusks growers, farm extension agents, as well as researchers, students, aquaculture educators, equipment, feed suppliers and all involved in this industry.
Unquestionably, "Panorama da Aqüicultura Magazine" is the strongest and most penetrating media your company has available in order to harvest the full potential of a significant region with an expanding market. For best business visibility, it is in the pages of "Panorama da AQÜICULTURA Magazine" you should be in.
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