PISCICULTURA PROFESIONAL
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miércoles, 3 de junio de 2020
BUSCO MAYORISTAS, REPRESENTANTES Y REVENDEDORES "CARNE DE PAICHE"
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PISCICULTURA EN BOLIVIA
Ubicación: Beni, Bolivia
La Santísima Trinidad, Bolivia
jueves, 14 de julio de 2016
Porque Algunos Peces de Agua Dulce Saben a Barro?
PISCICULTURA BOLIVIANA
Entenda porque alguns peixes de água doce exalam ou têm gosto de barro
Postado por: Dr. Marcos Venicius Monteiro de Queiroz - ACQUAMASTER BOLIVIA 14/07/2016
Percebemos isso no peixe, o cheiro ou gosto de barro através da via olfativa e paladar ao mesmo tempo, assim temos a sensação do gosto de barro mesmo sem nunca termos realmente provado. Alguns peixes apresentam essa característica com mais veemência, casos das carpas e curimbas, porém, traíras, tilápias e peixes redondos como o pacu e o tambaqui, também podem apresentar.
Essa reação é a mesma que nos faz perceber o cheiro de terra molhada quando chove. A causa é a concentração elevada na carne do peixe de certos compostos produzidos por micro organismos (bactérias) presentes na água e no solo do lago ou rio.
O meio aquático é povoado de micro organismos denominados cianobactérias que junto com microalgas produzem oxigênio da água – fundamental para os peixes – porém alguns produzem compostos que resultam em gosto e odor desagradável e ao se reproduzirem de forma descontrolada resultam neste problema. Os dois principais compostos que causam isto são a Geosmina e o Metil-isobornel conhecido como MIB e pela afinidade por gorduras, vão se concentrar no tecido adiposo ou áreas com maior teor de gordura do peixe.
Esta concentração varia muito de acordo com a espécie do peixe, idade, sexo, época reprodutiva, tipo e quantidade de alimento ingerido. Quanto mais gordo for o peixe, maior a chance dele apresentar gosto de barro, se ele estiver crescendo em um ambiente onde existam estes micro organismos que produzem Geosmina e MIB.
Nosso sentido olfativo pode detectar estes em quantidades pequenas presentes na água e, como é normal algumas pessoas são mais apuradas neste aspecto que outras. No paladar é a mesma coisa, o que faz algumas pessoas perceberem e outras passarem em branco.
Algumas pessoas consideram que peixe de água doce ou proveniente de piscicultura tem gosto de barro, mas simplificar desta forma não é correto, pois isto depende da qualidade da água, se for de boa qualidade não ocorrerá. Falando especificamente sobre piscicultura não é o sistema que causa o gosto e sim o manejo inadequado da produção.
Sobre água parada pode-se considerar que neste local existe probabilidade maior dos microorganismos crescerem mais rápido e se tiver produtores dos compostos – for manejada inadequadamente há chance de ocorrência de gosto de barro nos peixes.
Outras pessoas pensam que o gosto é pelo peixe viver no fundo e se alimentar de barro, o que não é verdade. O mesmo adquire a Geosmina e o MIB pelas brânquias, e não pela comida. O problema está na água e não no fundo do viveiro.
Peixes de Criatórios Também Podem Apresentar o Mesmo Odor
Se influenciados por essa falsa ideia de “que o gosto vem do fundo do lago”, as pessoas podem assimilar que o peixes criados em tanques rede, não vão apresentar este problema, porém há casos de peixes criados nesses ambientes que exalam forte cheiro e gosto característico.
Comparando o peixe extraído da natureza e o de criação, surgem afirmações de que a ração poderia originar estes odores e gostos, essa é outra afirmação incorreta pois possuem gostos diferentes pela dieta e estilo de vida.
O ambiente natural proporciona diversidade na alimentação que varia conforme a época do ano, com o peixe sempre se movimentando bastante. Na piscicultura são condicionados a se alimentar nas mesmas horas e nos mesmos locais, onde se movimentam menos, resultando em texturas diferenciadas. A qualidade da ração influencia no gosto e nesta textura também, mas sendo balanceada e de boa qualidade, nunca irá transferir este gosto para a carne do peixe.
Outra afirmação incorreta é de que o limo que recobre alguns peixes seria o responsável pelo gosto desagradável. O muco tem composição variada incluindo microorganismos (bactérias, microalgas e fungos) com a função de proteger o peixe. Sozinho não é responsável pelo gosto, se assim o fosse, bastaria lavar bem o peixe e o problema estaria sanado. A cor da água também não é um indicativo de que os peixes vão ter este problema.
Dicas Para Eliminar o Sabor de Barro do Peixe
- O leite tem a função de depurar, atraindo para si os compostos Geosmina e MIB, assim, a gordura do leite pode ajudar nesta troca. Basta colocar os filés (se forem o caso) por pelo menos 30 minutos de molho no leite e em seguida preparar o peixe a sua preferência.
- Limão e o vinagre por apresentar PH muito ácido, isto pode destruir os compostos.
- A cachaça reage e mascara o gosto do peixe, além de amaciar a carne.
- Outra opção é a defumação pois o processo elimina gordura e junto os compostos causadores, além de mascarar pelo cheiro e gosto.
- A remoção do nervo (fio lateral do peixe) que na verdade é retirar a carne mais escura “músculo vermelho” que contém mais gordura comparada a carne branca, assim contribui para diminuir a ocorrência deste gosto.
Sebrae/Embrapa – Por: Alexandre Mathiensen e Moises Quadros
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viernes, 27 de noviembre de 2015
VENTA DE PROPIEDAD RUSTICA, RIBERALTA - BOLIVIA.
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PISCICULTURA EN BOLIVIA
Ubicación: Beni, Bolivia
Riberalta, Bolivia
jueves, 19 de julio de 2012
Como Fracasar en la Piscicultura...
NO OCULPE PROFESIONALES O
INSUMOS SIN GARANTIAS
"NO DEJE QUE PRACTIQUEN CON TU PLATA"
CONSULTORA ACQUAMASTER
Caros
Piscicultores. Alerta roja
La
presente nota está dirigida a comentarios que me llegan a diario en busca de
orientaciones técnicas y relatos de experiencias vividas, muchos de ellos se
caracterizan por perdidas económicas expresivas, la origen de estos problemas
hacen referencia a malas prácticas de manejo piscícola, orientaciones técnicas
deficientes (infraestructuras, insumos, semovientes, servicios,
planificaciones, operaciones, entre otros), malas prácticas de profesionales sin
experiencia o que actúan de mala fe.
Cada día
se hace más común encontrar con productores piscícolas que enfrentan problemas
en la compra de insumos para ellos dividiremos por etapa;
1º
etapa.- construcción de infraestructuras (estanques). Contando que el productor
requiera seguimiento técnico profesional para implementar su base piscícola.
Problemas;
suelo permeable, dimensiones (poca profundidad, ausencia de drenaje, taludes
con elevada inclinación, encadenado de taludes sin compactación, presencia de
palustres, ausencia de pendiente, poca funcionalidad.
2º
etapa.- adquisición de alevinos. Según orientación técnica profesional.
Problemas;
baja resistencia, elevada mortandad post transporte, practica de (YAPA -% de
alevinos para cubrir mortandad) excluyendo la responsabilidad del proveedor,
especies desfavorables al medio, reducidas tasas de calidad genética de los
animales, crecimiento reducido, poco conocimiento del productor al adquirir
alevinos (ej. compra de tambaqui y entregan tambacu).
3º
etapa.- adquisición de insumos. Según orientación técnica profesional.
Problemas;
indicación de raciones sin especificaciones técnicas, alimentos en fases
inadecuadas y de procedencia dudosa, indicación de raciones milagrosas,
desbalaciamento nutritivo, almento de peso por acumulo de grasas intravisceral,
perdida de plata por elevado contenido graso intravisceral acumulado (grasa no
se vende).
4º
etapa.- asistencia técnica.
Problemas;
profesionales ficticios, empíricos o sin experiencia ofrecen servicios
especializados, baja capacidad de realizar control de calidad de agua y
interpretación técnica, baja capacidad de proveer, transportar, catalogar,
seleccionar genéticamente alevinos para uso comercial, oferta de asistencia técnica o capacitaciones
transfiriendo informaciones inadecuadas y fomentando malas prácticas de manejo
piscícola, profesionales free lance (ocasionales) o profesionales de internet
son usualmente neófitos (aun no conocen técnicamente las practicas científicas
en acuicultura) y aprovechan las oportunidades generalmente ofrecen ilusiones a
un día y al otro están fuera del mercado, por ahorrar plata los productores
contratan servicios de supuestos profesionales y finalizan empleando malas
prácticas de manejo.
Consecuencias
observadas; pérdida de tiempo, capital, frustración, abandono de la actividad, propagando negativa
a la actividad piscícola.
Muchos de
estos empresarios piscícolas tienden a realizar una doble inversión mínimamente
en impermeabilización de suelos o rediseño de infraestructuras, adquisición de
alevinos arriba del necesario, acondicionamiento del agua permanente, perdidas
de peces por intoxicación alimentar (aflatoxinas, bolores, micotoxinas, hongos,
etc…), cambio de asesor técnico permanente, extracción de productos de calidad
inferior. (El barato sale muy caro….)
Como
reconocer un falso profesional
Muchas veces
ocurre que, por desconocimiento, comodidad o por buscar una
"economía", se cae en las manos de los falsos profesionales, los
cuales sin ninguna preparación adecuada orientan, recomiendan, enseñan, venden,
ofrecen, siembran, etc… una serie de promesas que nunca serán cumplidas.
Existen una serie de parámetros que nos pueden orientar respecto a reconocer a estos personajes que practican el ejercicio ilegal de la profesión, estafan a la gente y dañan a nuestra economía.
A continuación,
detallamos algunos conceptos que ustedes deben conocer:
1. Claridad
e identificación del servicio o bien transable:
Ej.
Venta de alevinos (procedencia, precio, garantías, especificaciones,
certificaciones, experiencia del vendedor, condiciones de sanidad,
identificación de los profesionales del área, otras opciones, idoneidad de la
empresa).
2. Transparencia
en la atención y entrega de información.
Ej.
Venta de alevinos (calidad de la oferta, cumplimento de plazos y condiciones,
detalle de pros y contras, informe técnico profesional de características
zoosanitarias, genéticas y biológicas del plantel, capacidad de explicación a
objeciones)
3. Claridad
en las recomendaciones y garantías.
Ej.
Venta de alevinos (cuidados, condiciones previas, riesgos y como minimízalos,
oferta de garantías reales, observar conocimiento profesional y buscar
referencias del proveedor)
4. Precios bajos en relación al sector
Muchas veces
buscando la economía, la gente acude a consultas o personas que, en lugares
físicos o a domicilio, atienden "gratis" o más barato con relación al
sector; un poco basándose en ese viejo dicho de campo de "a caballo
regalado no se le mira el diente" , en el sentido que confían en esa
persona, y como es barata o "gratuita", el cliente no indagará mucho
en preguntar o averiguar respecto a si es o no profesional experimentado la
persona que atiende allí.
Estos personajes
juegan con la buena fe de la gente apareciendo como hacedores de una
"buena obra", por lo tanto, nadie va a dudar de su profesionalismo;
hacen consultas ultra rápidas, en que prácticamente no se busca informaciones
por menores, y juegan colocando productos a cambio de sus servicios. En
general, responden a frases tales como: "le vamos a cobrar solo el
producto", “ me cancela primero y después de los entrego”, “soluciono
todos problemas”, etc…
Por el
desconocimiento que tienen, raramente mencionaran la posibilidad de tomar algún
examen o requerir interconsulta con especialista profesional y siniestra
cualquier insumo y/o acción con tal de cobrar al dueño ese tratamiento; a la
larga, los clientes de estos profesionales se van dando cuento de las fallas ,
prejuicios y desde el punto de vista económico, finalmente la persona puede
gastar más por llevarlo a alguien que no está preparado para atender sus
necesidades.
Cómo saber cuándo te está mintiendo
Detectar mentiras
Las siguientes técnicas para detectar si alguien está
mintiendo son de uso frecuente por parte de la policía y los expertos de la
seguridad. Este conocimiento es también útil para los encargados, patrones, y
para que cualquier persona las utilice en situaciones diarias donde decir la
verdad es necesario para evitar que seas una víctima de fraude y de otros
engaños.
Advertencia: La ignorancia es, a veces, dicha; después
de tener este conocimiento, puedes molestarte cuando sepas que alguien te está
mintiendo.
Signos de engaño
* La expresión física será limitada y rígida, con pocos
movimientos del brazo y de la mano. El movimiento de la mano, del brazo y de la
pierna irá hacia su propio cuerpo, ya que el mentiroso “quiere” menos espacio.
* La persona que te miente evitará el contacto visual.
* Se tocará la cara, el cuello y la boca. Se arriscará la
nariz o detrás de su oreja. Probablemente no se tocará el pecho con la mano
abierta.
Gestos emocionales y contradicción
* La sincronización y duración de los gestos emocionales
están fuera de lugar. Las muestras de emoción se retrasan, duran más de lo que
normalmente harían, y después paran repentinamente.
* Los gestos emocionales no coinciden con las palabras.
Por ejemplo: Cuando alguien te dice “¡Te quiero!” al recibir un regalo, y sonríe
después de hacer esta declaración, y no al mismo tiempo de hacerla.
* Los gestos no coinciden con la expresión verbal, como
decir “te quiero” mientras se frunce el ceño.
* Las expresiones se limitan a movimientos de la boca
cuando alguien está fingiendo emociones (como estar feliz, sorprendido, triste,
con temor,) en vez de con la cara entera. Por ejemplo; cuando sonríe alguien
naturalmente su cara entera está implicada: el movimiento de la mandíbula, los
ojos y la frente empujan a la mejilla hacia abajo, etc.
Interacciones y reacciones
* La persona culpable está a la defensiva. Una persona
inocente estará más a menudo a la ofensiva.
* El mentiroso dirigirá movimientos incómodos a su
interrogador-acusador y puede volver su cabeza o cuerpo.
* El mentiroso puede colocar inconscientemente objetos
(libro, taza de café, etc.) entre él y tú.
Contexto y contenido verbal
* El mentiroso utilizará tus palabras para responder a
una pregunta. Cuando se le pregunta, “¿Te has comido la última galleta?” Las
respuesta del mentiroso será, “no, no me he comido la última galleta.”
* Los mentirosos evitan a veces “mentir” no haciendo
declaraciones directas. Retuercen respuestas en vez de negar algo directamente.
* La persona culpable puede hablar más de lo necesario,
agregando detalles innecesarios para convencerte… no están cómodos con los
silencios y pausas en la conversación.
* El mentiroso puede no usar pronombres y hablar en un
tono monótono. Cuando se hace una declaración veraz el pronombre se acentúa
tanto o más que el resto de las palabras en una declaración.
* Las palabras se pueden mutilar y hablar suavemente, y
la sintaxis y la gramática pueden complicarse. En otro las palabras, sus
oraciones serán mas complicadas que acentuadas probablemente.
Otros signos de mentira:
* Si crees que alguien está mintiendo, cambia de tema
rápidamente. Un mentiroso te seguirá y pasará a estar más relajado. El culpable
desea el tema cambiante; una persona inocente puede confundirse por el cambio
repentino de tema y deseará volver de nuevo al tema anterior.
* El culpable usará el humor o el sarcasmo para evitar un
tema.
Notas finales:
Obviamente, porque alguien exhiba una o más de estas
muestras no le hace mentiroso. Los comportamientos antedichos se deben comparar
a un comportamiento (normal) de las personas siempre que sea posible.
Esperamos que
estos consejos les sean de ayuda, los ocupen y difundan y , si han sido
engañados por alguno de estos personajes, cuénteles a sus vecinos, amigos,
familiares; den a conocer su caso y denúncienlos.
viernes, 25 de mayo de 2012
PACU - TAMBAQUI - TAMBACÚ
PACU, TAMBAQUI Y TAMBACÚ
Por; Dr. Marcos venicius Monteiro de QueirozConsultora Acquamaster Bolivia
Diferencia
entre Tambaqui, pacú y Tambacu
La
principal diferencia y que siempre causa duda es entre el Tambaqui y Tambacu.
El
Tambacu es más abundante en todos los caladeros. Es un híbrido resultante del
cruce de peces Tambaqui femenino y el masculino del pacú.
Cruce entre las razas
Por
ser un híbrido, el Tambacu no reproduce naturalmente en cautiverio y su engorde
se debe realizar sólo en cautiverio. Una de las características que distingue a
estas dos especies es el formato del cuerpo y el espesor de sus escalas, debido
a que el Tambaqui tiene mucho más gruesas y mayores, tiene el cuerpo áspero y
facial de manejar. Ya el Tambacu tiene escamas menores, el cuerpo más suave y
resbaladizo.
¿Tambaqui
o Tambacu?
El
Tambaqui no es una especie de pez muy común en climas templados, porque es un
pez de agua caliente y muere muy fácil con caídas repentinas de la temperatura.
Pacu
Pescado muy fuerte y con gran resistencia. Asegura buena pelea en la punta de la línea de cualquier pescador, pero es muy complicado y no es tan fácil caer en el gancho. Su carne es muy apreciada por su sabor y textura.
Su color varía de verde y cuello negro para el marrón y negro. Otra diferencia entre los Pacuses y tambacus es la membrana alrededor de la agalla es una membrana gelatinosa y espesa para proteger la entrada de agua a las branquias. El macho se utiliza en la fertilización de los huevos de la hembra de tambaqui que es otra especie de gran importancia en nuestros caladeros.
Tambaqui
Pescado
Activo durante todo el año, tiene una alta resistencia al frío y se come todo
lo que ve por delante.
Pescado muy bueno para anzuelo, se engancha fácilmente. Raramente se encuentran ejemplares grandes, pero hay ejemplares más de 15 kg la coloración del tambaqui oscila entre gris y plateado y amarillo o gris con el vientre amarillo o amarillento del cuerpo y el vientre rojizo de aletas inferior.
Tambacu
El formato de su cuerpo es mucho más redondo que el pacú y mucho más grande que el Tambaqui. Tiene el lomo amplio y es un pez fuerte, pero con menos resistencia que el Pacú. Su coloración es algo que confunde cada vez más a los pescadores, porque dependiendo de cada región o tipo de agua, los peces sigue una tonalidad diferente.
lunes, 21 de mayo de 2012
COMO INICIAR UNA PISCICULTURA
PROYECTO PISCICOLA
Por; Dr. Marcos Venicius Monteiro de Queiroz
CONSULTOR ACQUAMASTER
Reseña
histórica.
En Bolivia la
acuicultura se encuentra en una etapa primaria de desarrollo. No obstante, en
los últimos años se han generado sinergias entre el Estado y el sector privado
que apuntan, debido a la potencialidad de sus recursos naturales, al desarrollo
sustentable de la actividad.
Actualmente el
país cuenta con una Política Nacional, su Estrategia y un Plan Nacional de
Desarrollo que permitirán impulsar y ordenar al sector. Dichos instrumentos
posibilitarán mejorar el aprovechamiento y manejo de los recursos acuícolas y
pesqueros, ya que los mismos apuntan a la producción alimentos, generación de
empleo, brindar beneficios económicos, así como mantener la productividad
biológica de un sistema determinado.
La acuicultura
para su desarrollo precisa de la intervención de varias disciplinas, esta
condición la convierte en un sector al cual convergen un sinnúmero de
actividades, presentándola como un polo generador de desarrollo en las regiones
que se implanta.
Referencias Técnicas
1.
Clasificaciones
de la acuicultura
Según el Medio
en donde se instalen los cultivos:
Aguas interiores o continentales. Se desarrolla en
cuerpos de agua interiores (ríos, lagos, embalses) y en cuerpos de agua
artificiales (estanques, atajados, piletas, etc.).
Acuicultura comercial. Puede
diferenciarse en, pequeña, mediana empresa o industrial. Es aquella que realiza
un manejo productivo del cultivo partiendo de una inversión inicial. De la
magnitud de esta última, dependerá la escala productiva del emprendimiento.
Acuicultura de recursos limitados. Hace referencia
a la práctica de la acuicultura definida en la actualidad como la unidad de
producción en pequeña escala auto gestionada, con el fin de comercialización
propia o en sociedad con otras unidades de índole similar. La escala de
producción es baja y el manejo es simple.
Según el Manejo
del Proceso Productivo:
Acuicultura extensiva. Este tipo de
cultivo se basa en alcanzar una producción donde el manejo del medio acuático y
de los peces sea mínimo. Su característica más relevante es el no aporte de
alimento suplementario, por lo que los animales para su crecimiento dependen en
un 100 % de la productividad que alcance el medio. Esta modalidad requiere
trabajar a muy bajas densidades de siembra. La producción puede alcanzar hasta
los 500 kg/Há/año.
Acuicultura semi-intensiva. Esta modalidad,
si bien permite alcanzar un rendimiento mayor que en el caso anterior, requiere
desde su inicio más inversión tanto para el manejo de los peces como del medio
acuático. Se trata de incrementar la productividad del medio enriqueciendo la
calidad del agua a partir de la utilización de fertilizantes orgánicos o
inorgánicos, y aportando alimento balanceado a los peces. En este caso la
densidad de siembra puede ser más alta, permitiendo un aumento de la
producción, la que puede alcanzar hasta 20 ton/Há/año. Cabe destacar que esta escala
de cultivo requiere mayor asistencia técnica y control durante todo el proceso
a fin de asegurar el éxito del cultivo.
Acuicultura
intensiva. Con
este sistema se alcanza la mayor producción por unidad de área. reporta
producciones de hasta 200 ton/Há/año. Los animales se alimentan con raciones
balanceadas dependiendo en un 100% del aporte externo. Se manejan y controlan permanentemente
las variables ambientales, como ser, oxígeno disuelto en el agua, temperatura,
pH, entre otras. Esta modalidad de cultivo es tecnificada, exige mayores
inversiones y asistencia técnica.
2.
Primeros pasos
para la realización de un emprendimiento de acuicultura
Los primeros
pasos para la realización de un emprendimiento acuícola requieren de
la definición de un objetivo preciso. Para esto ha de tenerse en cuenta la
viabilidad de las especies a cultivar (incluyendo aspectos biológicos, ambientales,
sanitarios y económicos), la posibilidad de mercado para lo producido, la
infraestructura necesaria, y particularmente la normativa vigente en relación a
la regulación de la actividad respecto a la localización del emprendimiento,
elección de la especie, etc.
1. Primeros pasos para la realización de un emprendimiento acuícola
idea del proyecto - viabilidad de la especie, identificacion de mercado, legislación vigente, necesidad de infraestructuras - definición de objetivos.
Como segundo
paso se ha de planificar el proyecto (esto involucra la estimación
de la inversión inicial, costos operativos y análisis de la rentabilidad. Es
fundamental el armado de un cronograma de trabajo, con una identificación de
etapas a cumplir. Una vez cumplidos los pasos precedentes se estará en
condiciones de ejecutar el proyecto.
El proceso de
producción acuícola está determinado por la interacción de cinco factores que
pueden ser manipulados en función del objetivo y la escala.
Estos factores
son el medio ambiente, las instalaciones, la disponibilidad de insumos, las
especies de cultivo y la habilidad de los productores de balancear estos componentes
en un proyecto rentable.
2. Planificación del proyecto
2.1. Elementos necesarios para el éxito del
emprendimiento
De acuerdo a las
consideraciones expuestas anteriormente, el productor ha de tener en cuenta la
infraestructura necesaria, el lugar donde se pretende llevar a cabo la
actividad (idealmente insertada en áreas con aptitud acuícola preestablecidas
para la especie objeto de producción), no perdiendo de vista los requisitos de
las especies seleccionadas para cultivar.
Los principales elementos
para la localización apropiada de los cultivos son:
La fuente de agua. La cantidad y
calidad del agua son factores limitantes para el éxito del emprendimiento, esto
implica el disponer de fuentes de agua cercanas, superficiales o profundas, de
las que previamente se deberán conocer las características físico-químicas,
origen y disponibilidad.
Es necesario que
la fuente de agua esté libre de pesticidas y tóxicos. El agua de pozo es
adecuada para acuicultura por mantener características estables, aunque deberá
ser oxigenada previo al ingreso al sistema de cultivo. Puede utilizarse agua de
abastecimiento superficial tomada de cursos naturales (ríos, arroyos, cañadas,
reservorios, etc.) colocando filtros que minimicen la entrada de organismos no
amigables con el cultivo. Una ventaja de este suministro es que puede ingresar
al sistema por gravedad, disminuyendo los costos de operación (perforación y/o
bombeo). Es deseable contar con con antecedentes históricos de disponibilidad
de agua de la cuenca o región.
Características del suelo. Previo a la
construcción de estanques es conveniente conocer la composición del suelo y
grado de permeabilidad del terreno (porcentaje de arcilla) ya que se pueden
presentar diferencias dentro del mismo predio. Suelos arcillosos son mejores
para la retención del agua, el porcentaje adecuado está entre un 30% y 40% de
arcilla. En el caso de no poseer las características apropiadas deberán
adoptarse medidas para mitigar la merma de agua, como contar con una fuente de
agua permanente para reponer la pérdida por filtración, compactar el piso del
estanque con una capa de arcilla, cubrir el fondo del mismo con polietileno de
alta densidad, etc.
La topografía
del terreno es importante, si es uniforme es posible construir estanques
semi-excavados, de menor costo de construcción. Si presenta irregularidades, se
podrán construir estanques tipo embalsado, en cadena, en terrazas, etc.
Aspectos biológicos del ambiente de
cultivo.
Observar
la productividad natural del ecosistema, los posibles depredadores y/o
competidores, posibles parásitos, etc., y si su presencia puede afectar al
cultivo
Actividad de los predios vecinos. Es importante
conocer la actividad de los predios vecinos e informarles acerca de la labor
que se está realizando. De esta manera se podrá minimizar o evitar el ingreso
de posibles contaminantes o de nutrientes en los cuerpos de agua donde se
realizan los cultivos, así como si la fuente de agua se comparte o transcurre
por predios ajenos al emprendimiento.
Disponibilidad de la especie a cultivar. En el caso de no
trabajar a ciclo completo, el sistema de producción será dependiente del
abastecimiento de semilla o juveniles. Para ello se necesitará contar con
información de proveedores nacionales o extranjeros, períodos de venta y
costos.
Análisis de mercado y planificación del
negocio.
Previo
a la planificación del emprendimiento se deberá contar con información sobre
posibles mercados en los que el producto pueda ingresar, así como precios de
colocación y formas de presentación. Esta información permitirá estudiar en
profundidad aspectos tales como inversión inicial, riesgos, punto de equilibrio
y rentabilidad.
Accesos y seguridad del sitio de cultivo. Es deseable
contar con camino que permita un fácil acceso al lugar de cultivo, así como el
desplazamiento interno dentro del emprendimiento. Deben preverse áreas
separadas y ubicadas de manera tal que se minimice el riesgo de contaminación
química y/o biológica entre las diferentes instalaciones. Es recomendable la instalación
de sistemas de desinfección para los vehículos y pies en los accesos al
emprendimiento.
Insumos. El rápido acceso
a los insumos facilita la labor del productor. Deberá conocer la disponibilidad
a nivel nacional o el requerimiento de importación de maquinaria, productos o
insumos.
2.2. Elementos que contribuyen para la
definición de la especie
Deberá tener en
cuenta los factores biológicos, ambientales y socioeconómicos considerando los
recursos, las oportunidades y las necesidades locales. Por consiguiente el
productor al llevar a cabo la selección de una o varias especies para cultivo
tendrá que analizar los siguientes aspectos:
Mercado. Para la fácil
comercialización del producto es deseable que cuente con antecedentes de
mercado. En caso contrario demandará un proceso de inserción que implicará
mayor costo y tiempo.
Bajos costos de producción. Los costos de
alimentación deben acompañar la rentabilidad del cultivo, es conveniente que
las especies a cultivar posean altas tasas de conversión alimenticia y un
rápido crecimiento. Las especies de bajo nivel trófico (herbívoras y
omnívoras), serían aconsejables en este sentido.
Fácil de criar. Se recomienda
contar con especies fáciles de reproducir en cautiverio, que presenten alta
tasa de fecundidad y sobrevivencia así como baja agresividad inter-específica y
aceptabilidad de alimento artificial.
Autóctona. Es recomendable
el cultivo de especies autóctonas ya que se conocen las tolerancias ambientales
y se puede disponer de semilla y de reproductores en la naturaleza en caso de
ser necesario.
Conocimientos de la tecnología de
producción.
Ello
minimiza tiempo y riesgos en el proceso productivo y facilita el manejo.
Disponibilidad de semillas. Para trabajar
con especies autóctonas y exóticas se deberá tener información de los lugares
de producción (proveedores), costos y disponibilidad durante el año.
Tolerancia a condiciones ambientales. Es deseable que
las especies cultivadas sean capaces de sobrevivir y crecer con las variaciones
térmicas del país.
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PANORAMA DA AQUICULTURA - REVISTA TECNICA BRASILEIRA
Autor; Ing. Jomar Carvalho
O Perfil
da Revista Panorama da AQÜICULTURA
A Revista
Panorama da AQÜICULTURA é uma publicação bimestral voltada exclusivamente
para quem se dedica aos cultivos aquáticos. Nela estão os mais recentes
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andamento, orientações práticas, além da experiência e da opinião dos
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site da Revista Panorama da AQÜICULTURA (www.panoramadaaquicultura.com.br),
agrega à revista impressa outros serviços e facilidades que a internet oferece.
Nele está disponível para os assinantes um grande conteúdo editorial composto
por todas as edições publicadas nos seus 18 anos e as informações relevantes
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Credibilidade & Qualis B
Líder absoluta em seu segmento, a Revista Panorama
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referência obrigatória no setor. Há 20 anos a Panorama da Aqüicultura se mantém
ao lado do aqüicultor que busca informações essenciais para o desenvolvimento e
profissionalização do seu negócio. Mesmo não sendo uma publicação científica, a
credibilidade conquistada ao longo desses anos faz com que a Panorama da
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técnico-científicos, tendo sido agraciada com a classificação “Qualis B” da
CAPES para a área de zootecnia e recursos pesqueiros. Esse fato se tornou
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Periodicidade: Bimestral
Tiragem: 4.000 exemplares Circulação: Nacional e Internacional Impressão: 4 cores, off-set Capa: papel couchê 150 gramas Miolo: papel couchê 90 gramas Formato: 21 x 28 cm |
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proyectos en curso, directrices prácticas, además de experiencia y opinión de
expertos de la industria. El sitio de la
revista Panorama de acuicultura (www.panoramadaaquicultura.com.br), agrega la
revista impresión otros servicios e instalaciones que ofrece internet. Está
disponible para los suscriptores de un gran contenido editorial consiste en
todas las ediciones publicadas en sus 18 años y la información pertinente sobre
los proveedores de suministros y servicios para la acuicultura.
Credibilidad
& Qualis B
Líder absoluto en su
segmento, la revista Panorama de acuicultura democratizar la información
técnica en todo el país, gracias a sus alianzas con los principales anunciantes
de empresas. Realizar el seguimiento de las tendencias de la actividad
estableció como el vehículo más amplio, convirtiéndose en una referencia
obligada en la industria. Hay 20 años el Panorama de la acuicultura es todavía
junto a los aqüicultor que buscan información esencial para el desarrollo y la
profesionalidad de su negocio. Aunque no es una publicación científica, la
credibilidad ganó sobre esas causas de años que el Panorama de la acuicultura
es a menudo citado como una referencia en la obra científica y técnica, haber
obtenido la calificación "B Qualis" de capas para el área de los
recursos de la ciencia y de la pesca. Este hecho fue posible porque la revista
está en la firme determinación de promover la acuicultura en nuestro país serio
y responsable.
Distribución
Su circulación es de 4.000
ejemplares por edición estándar. Finalmente un runability alcanza 5000 copias o
más, por lo que también se distribuye como una cortesía a los participantes de
los eventos más importantes de la industria.
La revista Panorama de acuicultura no se vende en los quioscos. Su
distribución a los suscriptores se realiza a través de servicios postales bi y.
Circula en Brasil y en el extranjero, llegando a diferentes mercados,
empresarios, proveedores de servicios, proveedores de productos, estudiantes,
expertos, técnicos, colegios, bibliotecas, órganos y todos los administradores
activos en áreas de interés común. Esto hace que la revista Panorama de
acuicultura el mejor vehículo para aquellos que quieran ofrecer productos o
servicios. Las empresas tienen anunciantes y garantiza retorno son favorecidas
con buen negocio, porque nuestros lectores son sus potenciales consumidores.
English
"Panorama
da AQÜICULTURA Magazine" is the foremost sector-oriented
publication in Brazil. Our bi-monthly magazine covers all the topics of the
industry covering production, technical and research issues of the aquaculture
industry. For the past 20 years "Panorama
da AQÜICULTURA Magazine" has focused primarily on Brazilian
aquaculture industry providing information to its development, as well as
covering related issues abroad.
The magazine reaches directly 4.000 people involved in
strategic posts in the aquaculture industry. In its pages, you will find the
opinion and knowledge of some of the leading professionals in Brazil and
worldwide. "Panorama da
AQÜICULTURA Magazine" is read by fish, shrimp, frog and mollusks growers,
farm extension agents, as well as researchers, students, aquaculture educators,
equipment, feed suppliers and all involved in this industry.
Unquestionably, "Panorama da Aqüicultura
Magazine" is the strongest and most penetrating media your company has
available in order to harvest the full potential of a significant region with
an expanding market. For best business visibility, it is in the pages of "Panorama da AQÜICULTURA
Magazine" you should be in.
Turn
our thousands of readers into your best customers!!!
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